sábado, 27 de novembro de 2010

"Não há nada melhor do que começar uma relação. O novo é irresistível. É a primeira vez em tudo. Descobrimos o outro em nós e nós no outro. No início de todos os inícios sentimo-nos estupidamente felizes, que seríamos capazes de morrer a seguir, porque achamos que atingimos o ponto máximo possível de felicidade. O pior vem a seguir... Como dizia Picasso: bom mesmo é o início, porque a seguir começa logo o fim. E quando o fim chega, já é tarde demais para voltar atrás. (...) Miguel Sousa Tavares escreveu 'primeiro parece fácil, é o coração que arrasta a cabeça, a vontade de ser feliz que cala as dúvidas e os medos. Mas depois é a cabeça que trava o coração, as pequenas coisas que parecem derrotar as grandes, um sufoco inexplicável que aparece onde dantes estava a intimidade'."


"How do we get so mean?" Já pergunta a tal música. Como, não sei, mas o desgaste começa a aparecer tão subita, inesperada e rapidamente e parece que não se vê saída. O que fazer ou dizer sem piorar começa a ser díficil de descodificar... Ela promete que não se vai deixar levar de novo, mas é o que acontece. Não consegue sair e acredita, cada vez mais, que a sina dela é esta. A montanha-russa de emoções aparece de novo e os lenços começam a diminuir. Se lhe perguntassem se tem futuro, não saberia responder, porque ela própria vê-se apanhada nesse turbilhão de acontecimentos repentinos e surpreendentes, pela negativa...
De repente, tudo fica bem. Não percebe se pelo que tantas vezes repetiu ou se ele caiu na realidade. Apesar de tudo, continua sem haver qualquer tipo de justificação, o que torna mais ainda mais difícil de acreditar em tudo o resto...

1 comentário:

  1. "Ela promete que não se vai deixar levar de novo, mas é o que acontece. Não consegue sair e acredita, cada vez mais, que a sina dela é esta."...Vês, é por estas e por outras, que eu não gosto de promessas ;)

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